O Prefeito de Natal em exercício Paulinho Freire
Paulinho Freire admite deixar o PP se partido apoiar o vice-governador
Prefeito em exercício de Natal afirma que estuda saída jurídica para sair do PP após intervenção do Diretório Nacional no Rio Grande do Norte.
Publicação:11.02.2010O prefeito em exercício de Natal, Paulinho Freire, admitiu que poderá deixar o Partido Progressista (PP) se a legenda decidir pelo apoio à candidatura do vice-governador Iberê Ferreira de Souza (PSB).
“Nós vamos estudar [o destino do partido], porque existe a legislação, vamos ver se a gente tem condições de sair do partido por justa causa, até porque houve uma intervenção”, explicou, em entrevista ao Jornal 96 (96 FM) desta quinta-feira (11).
O Diretório Nacional do PP resolveu, ontem, intervir no Rio Grande do Norte, determinando o cancelamento do congresso estadual previsto para março e a formação da nova Comissão Provisória, integrada pelos 16 prefeitos da agremiação (além do próprio Paulinho Freire), que decidirá o rumo do partido nas próximas eleições.
A interferência no PP potiguar favorece o vice-governador, uma vez que a ordem vinda de Brasília é para que o partido apóie, em todo o país, candidaturas que compõem a base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Oficialmente não colocaram isso, mas fica claro que a determinação nacional é que se apóie o candidato da base aliada de Lula”, revelou Paulinho Freire, acrescentando que, neste caso, estuda uma saída jurídica para deixar o partido.
Paulinho Freire disse que via “com muita tristeza” o enquadramento do PP do RN, porque, em sua opinião, “isso depõe contra a democracia” e “tolhe o direito dos diretórios escolherem o melhor”. “Não deixa de ser uma pressão, mas faz parte do jogo político”, conformou-se.
O prefeito em exercício de Natal contou que participará de uma reunião que está sendo organizada pelo prefeito de Assú, Ivan Júnior, para debater a crise no PP. Paulinho considera que a decisão da Executiva Nacional “enfraquece o partido”, porque “pode haver defecções”.
Paulinho afirmou que as novas diretrizes do PP visam enfraquecer o deputado estadual Robinson Faria (PMN), que detinha o controle informal do partido, mas perdeu parte desta influência quando desistiu de se candidatar a governador e aceitou o convite para ser o vice da senadora Rosalba Ciarlini (DEM).
“É para enfraquecer Robinson. Essa pressão junto ao partido em Brasília vem sendo feita pelo deputado [federal] Henrique Alves (PMDB) e pelo vice-governador Iberê Ferreira (PSB). Mas acredito que Robinson tem a maioria dos diretórios. O partido cresceu com a liderança de Robinson. O deputado tinha vontade de vir para o PP, só não veio por causa da fidelidade partidária”, comentou.
“Nós vamos estudar [o destino do partido], porque existe a legislação, vamos ver se a gente tem condições de sair do partido por justa causa, até porque houve uma intervenção”, explicou, em entrevista ao Jornal 96 (96 FM) desta quinta-feira (11).
O Diretório Nacional do PP resolveu, ontem, intervir no Rio Grande do Norte, determinando o cancelamento do congresso estadual previsto para março e a formação da nova Comissão Provisória, integrada pelos 16 prefeitos da agremiação (além do próprio Paulinho Freire), que decidirá o rumo do partido nas próximas eleições.
A interferência no PP potiguar favorece o vice-governador, uma vez que a ordem vinda de Brasília é para que o partido apóie, em todo o país, candidaturas que compõem a base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Oficialmente não colocaram isso, mas fica claro que a determinação nacional é que se apóie o candidato da base aliada de Lula”, revelou Paulinho Freire, acrescentando que, neste caso, estuda uma saída jurídica para deixar o partido.
Paulinho Freire disse que via “com muita tristeza” o enquadramento do PP do RN, porque, em sua opinião, “isso depõe contra a democracia” e “tolhe o direito dos diretórios escolherem o melhor”. “Não deixa de ser uma pressão, mas faz parte do jogo político”, conformou-se.
O prefeito em exercício de Natal contou que participará de uma reunião que está sendo organizada pelo prefeito de Assú, Ivan Júnior, para debater a crise no PP. Paulinho considera que a decisão da Executiva Nacional “enfraquece o partido”, porque “pode haver defecções”.
Paulinho afirmou que as novas diretrizes do PP visam enfraquecer o deputado estadual Robinson Faria (PMN), que detinha o controle informal do partido, mas perdeu parte desta influência quando desistiu de se candidatar a governador e aceitou o convite para ser o vice da senadora Rosalba Ciarlini (DEM).
“É para enfraquecer Robinson. Essa pressão junto ao partido em Brasília vem sendo feita pelo deputado [federal] Henrique Alves (PMDB) e pelo vice-governador Iberê Ferreira (PSB). Mas acredito que Robinson tem a maioria dos diretórios. O partido cresceu com a liderança de Robinson. O deputado tinha vontade de vir para o PP, só não veio por causa da fidelidade partidária”, comentou.