Polícia paraibana prende no RN bando que roubou R$ 20 milhões em cargas
Publicação:18.02.2010
A polícia da Paraíba prendeu no Rio Grande do Norte parte de uma quadrilha que agia em todo o Nordeste. O bando é considerado a mais atuante em desvio de cargas e foi desarticulada pelo Grupo Tático Especial (GTE) de Patos em atuação conjunta com a Delegacia de Pombal, com auxílio do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) e do serviço de inteligência da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Dois dos presos foram detidos em Baía Formosa e um outro em Extremoz.
O delegado do GTE, Cristiano Araújo, e o delegado de Pombal, André Rabelo, que coordenaram a Operação Fachada, estimam que a quadrilha vinha atuando desde 2000 e tenha desviado mais de R$ 20 milhões em cargas até este ano.
A investigação começou em Catolé do Rocha, onde duas carretas de leite da Itambé foram desviadas e registradas na cidade como roubadas.
“A partir daí recebemos a designação especial junto com o delegado André Rabelo, de Pombal, e demos início às investigações. Nos foi confiada essa responsabilidade e graças a Deus foi um sucesso. Com certeza as investigações continuam, pois é uma quadrilha grande, que utilizava o dinheiro para corromper as pessoas”, enfatizou.
As prisões ocorreram em Patos, no Sertão paraibano, em Baía Formosa e em Extremoz. Todas as prisões aconteceram no último dia 13. O primeiro acusado a ser preso foi Diogo Pereira Fernandes, que é considerado um dos líderes da quadrilha. “Só para termos uma ideia, Diogo tem vários postos de combustível comprados com o dinheiro do desvio das cargas”, ressaltou.
Em seguida foram presos em Baía Formosa Samuel da Costa Silva e o cunhado de Samuel, José Carlos Carneiro de Oliveira Júnior, que portava documentos falsos e atuava como um dos “laranjas” da quadrilha.
Conforme o delegado Cristiano Araújo, mais um acusado foi preso em flagrante em Extremoz, José Marcelino dos Santos, apontado como receptador da carga de leite Itambé e da Montila. Todos os suspeitos foram encaminhados para a Delegacia de Catolé do Rocha.
Os acusados eram procurados pelas polícias da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Pará e São Paulo. Com a quadrilha, a polícia conseguiu apreender dois veículos, uma Hilux SW4 e um New Betle, além de uma pulseira de ouro no valor estimado em R$ 12 mil.
“Tudo o que foi apreendido mostra a ostentação de riqueza que a quadrilha tinha, já que os acusados possuem vários postos de gasolina, carretas e carros de luxo”, disse. De acordo com o delegado Cristiano Araújo, todo o patrimônio da quadrilha está sendo investigado para saber a procedência dos bens.
“Os proprietários dos veículos, que estão em nome de laranjas, conseguiam fretes e se apropriavam das cargas, forjando supostos crimes de roubo”, afirmou. Após o desvio, lembrou Cristiano, os motoristas, que geralmente não tinham antecedentes criminais, eram orientados a realizarem um Boletim de Ocorrência.
“Quando não conseguiam registrar o fato como roubo de carga, eles criavam um BO falso e apresentavam às seguradoras da carga para justificarem o seu desaparecimento”, acrescentou.
A polícia investiga a compra de parte das cargas por comerciantes de Patos, que por questões de sigilo não tiveram os nomes divulgados.
O delegado do GTE, Cristiano Araújo, e o delegado de Pombal, André Rabelo, que coordenaram a Operação Fachada, estimam que a quadrilha vinha atuando desde 2000 e tenha desviado mais de R$ 20 milhões em cargas até este ano.
A investigação começou em Catolé do Rocha, onde duas carretas de leite da Itambé foram desviadas e registradas na cidade como roubadas.
“A partir daí recebemos a designação especial junto com o delegado André Rabelo, de Pombal, e demos início às investigações. Nos foi confiada essa responsabilidade e graças a Deus foi um sucesso. Com certeza as investigações continuam, pois é uma quadrilha grande, que utilizava o dinheiro para corromper as pessoas”, enfatizou.
As prisões ocorreram em Patos, no Sertão paraibano, em Baía Formosa e em Extremoz. Todas as prisões aconteceram no último dia 13. O primeiro acusado a ser preso foi Diogo Pereira Fernandes, que é considerado um dos líderes da quadrilha. “Só para termos uma ideia, Diogo tem vários postos de combustível comprados com o dinheiro do desvio das cargas”, ressaltou.
Em seguida foram presos em Baía Formosa Samuel da Costa Silva e o cunhado de Samuel, José Carlos Carneiro de Oliveira Júnior, que portava documentos falsos e atuava como um dos “laranjas” da quadrilha.
Conforme o delegado Cristiano Araújo, mais um acusado foi preso em flagrante em Extremoz, José Marcelino dos Santos, apontado como receptador da carga de leite Itambé e da Montila. Todos os suspeitos foram encaminhados para a Delegacia de Catolé do Rocha.
Os acusados eram procurados pelas polícias da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Pará e São Paulo. Com a quadrilha, a polícia conseguiu apreender dois veículos, uma Hilux SW4 e um New Betle, além de uma pulseira de ouro no valor estimado em R$ 12 mil.
“Tudo o que foi apreendido mostra a ostentação de riqueza que a quadrilha tinha, já que os acusados possuem vários postos de gasolina, carretas e carros de luxo”, disse. De acordo com o delegado Cristiano Araújo, todo o patrimônio da quadrilha está sendo investigado para saber a procedência dos bens.
“Os proprietários dos veículos, que estão em nome de laranjas, conseguiam fretes e se apropriavam das cargas, forjando supostos crimes de roubo”, afirmou. Após o desvio, lembrou Cristiano, os motoristas, que geralmente não tinham antecedentes criminais, eram orientados a realizarem um Boletim de Ocorrência.
“Quando não conseguiam registrar o fato como roubo de carga, eles criavam um BO falso e apresentavam às seguradoras da carga para justificarem o seu desaparecimento”, acrescentou.
A polícia investiga a compra de parte das cargas por comerciantes de Patos, que por questões de sigilo não tiveram os nomes divulgados.
