sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

NA MENSAGEM DE WILMA...

O balanço das obras e os recados aos adversários de campanha

Publicação:18.02.2010
E na mensagem anual lida no plenário da Assembléia Legislativa, a oitava e última de seus dois mandatos, a governadora Wilma de Faria falou, com muitos detalhes, das obras de seu governo.
Falou de saneamento, abastecimento, aeroporto, reforma de porto-ilha de Macau e Areia Branca, ponte de Jucurutu, Ilha de Santana em Caicó, complexo da Abolição em Mossoró, ponte de Todos, do RN como Estado precursor no campo energético com a energia eólica...
Falou da refinaria Clara Camarão, dos índices positivos conquistados a partir de programas sociais, destacando entre vários o Cidadão Sem Fome, o Café do Trabalhador e os restaurantes populares, dos resultados positivos com investimentos no setor turístico...do crescimento do PIB, do IDH como segundo melhor do Nordeste, do crescimento de 82% no mercado de trabalho, de programas da Educação (lembrou Ruy Pereira, chorou e pediu um minuto de silêncio)...
Falou das ações da Saúde, da construção da Faculdade de Medicina de Mossoró, da implantação do Hospital do Câncer em Caicó, da criação do Samu Metropolitano, do aumento de leitos em UTIs, das UPAs que estão sendo implantadas, do investimento no setor de pesquisas com a criação da Fapern...dos investimentos em segurança...
E na linha ‘recadinhos’, fez uma comparação:
“Se o Brasil avançou como avançou, é porque o presidente Lula trabalhou, e trabalhou muito para que as coisas acontecessem, enfrentando em muitos casos, o preconceito e o radicalismo de forças políticas conservadoras, que não aceitam a vitória e o sucesso de um simples trabalhador nordestino brasileiro.
Do mesmo modo, se o RN avançou como avançou, é porque o nosso governo trabalhou, e trabalhou muito para isso, enfrentando, muitas vezes, pensamentos e reações menores, que não aceitam o êxito tido pelo governo de uma mulher, de uma mulher guerreira, que não veio para dizer ‘sim, senhor’ àqueles que sempre decidiram os destinos políticos na frieza e conforto dos seus gabinetes. No individualismo dos seus grupos ou interesses pessoais”.
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Fazendo um balanço das obras deixadas em 7 anos de administração, mandou mais um recado, sem código de endereçamento postal claro...porém visível.
“Sempre que escuto ou que leio algumas críticas que são feitas ao nosso governo, movidas sabe Deus por quais interesses, fico a me perguntar se alguma mente, em sã consciência, acha que todas essas ações e todos esses números, simplesmente, caíram do céu. Ou foram obtidos pelo toque de uma varinha de condão”.