Sucessão na AL pode ser primeiro choque de Robinson e Rosalba
Mesmo antes da eleição, debate sobre quem terá o apoio do Executivo na disputa pelo comando da AL ocorre discretamente; grupos do deputado e senadora lutam por apoio.
A senadora Rosalba Ciarlini (DEM) e o deputado Robinson Faria (PMN) continuam comemorando a união para a disputa pelo Governo do Estado neste ano e a larga distância para Iberê Ferreira (PSB) nas pesquisas de opinião. Os dois, favoritos para suceder Wilma de Faria no comando do Executivo do estado, podem ter o primeiro choque na relação: a discussão sobre a presidência da Assembleia Legislativa. Mesmo sem que sequer a campanha tenha começado realmente, o assunto pode ser motivos de rusgas entre os dois líderes políticos.
Presidente da Assembleia, Robinson Faria já teria manifestado a Rosalba a vontade de fazer o seu sucessor no Legislativo, sendo esse ponto, inclusive, uma das condições para o apoio do Robinson à Rosa. Na lista de aliados de Robinson que podem disputar a vaga, o nome de Ricardo Motta apareceria com vantagem, pois o correligionário do presidente da Assembleia há muito tempo sonharia com essa possibilidade. Rosalba Ciarlini, à princípio, teria aceitado a condição, mas fala-se que pode haver uma reviravolta.
O ex-deputado Carlos Augusto Rosado (DEM), marido de Rosalba e um dos principais articuladores políticos da senadora, estaria sofrendo pressão de setores do Democratas para conseguir o apoio de Rosalba, em caso de eleição, para um deputado do partido da senadora. José Adécio, que já ocupou o comando da Casa, e Getúlio Rego, decano da Assembleia, apareceriam com vantagem nessa disputa. Além deles, o deputado Walter Alves (PMDB) correria por fora para receber o apoio do grupo de Rosalba.
Filho do senador Garibaldi Filho, Walter poderia receber o apoio do grupo de Rosalba como forma de retribuição à postura do senador, que bateu de frente com setores do PMDB e até com o presidente Lula para apoiar a candidatura de Rosalba ao governo do estado.
Apesar de ainda ser cedo para se tratar abertamente sobre a sucessão da Assembleia Legislativa, Robinson confia que vai contribuir para que um aliado assuma o comando do parlamento do estado. No entanto, é real a possibilidade de que, após vencer a eleição, o grupo da democrata exija o apoio na disputa pela Presidência da Assembleia. Isso, caso se confirme a eleição de Rosalba ao governo, poderá ser a primeira decepção de Robinson com a Rosa.
Presidente da Assembleia, Robinson Faria já teria manifestado a Rosalba a vontade de fazer o seu sucessor no Legislativo, sendo esse ponto, inclusive, uma das condições para o apoio do Robinson à Rosa. Na lista de aliados de Robinson que podem disputar a vaga, o nome de Ricardo Motta apareceria com vantagem, pois o correligionário do presidente da Assembleia há muito tempo sonharia com essa possibilidade. Rosalba Ciarlini, à princípio, teria aceitado a condição, mas fala-se que pode haver uma reviravolta.
O ex-deputado Carlos Augusto Rosado (DEM), marido de Rosalba e um dos principais articuladores políticos da senadora, estaria sofrendo pressão de setores do Democratas para conseguir o apoio de Rosalba, em caso de eleição, para um deputado do partido da senadora. José Adécio, que já ocupou o comando da Casa, e Getúlio Rego, decano da Assembleia, apareceriam com vantagem nessa disputa. Além deles, o deputado Walter Alves (PMDB) correria por fora para receber o apoio do grupo de Rosalba.
Filho do senador Garibaldi Filho, Walter poderia receber o apoio do grupo de Rosalba como forma de retribuição à postura do senador, que bateu de frente com setores do PMDB e até com o presidente Lula para apoiar a candidatura de Rosalba ao governo do estado.
Apesar de ainda ser cedo para se tratar abertamente sobre a sucessão da Assembleia Legislativa, Robinson confia que vai contribuir para que um aliado assuma o comando do parlamento do estado. No entanto, é real a possibilidade de que, após vencer a eleição, o grupo da democrata exija o apoio na disputa pela Presidência da Assembleia. Isso, caso se confirme a eleição de Rosalba ao governo, poderá ser a primeira decepção de Robinson com a Rosa.