"Nem tudo são flores, um dia a Mascara cai..."
José Roberto Arruda é o exemplo vivo de que ninguém pode tudo
PUBLICAÇÃO:16.02.2010
Eu estava prestes a propor uma campanha nacional de perdão ao governador do Distrito Federal. Pensei até num slogan: "Arruda, nós te perdoamos!".
Pelo que estava acompanhando na imprensa, eu pensei que sairia mais barato perdoar o homem.
Veja só: o cara foi flagrado pegando dinheiro das mãos de outro criminoso. O mesmo criminoso gravou aliados do Arruda recebendo propina, entre eles, o presidente da Câmara Distrital que guardou a grana na meia.
Para manter-se no cargo, José Roberto Arrusa estava disposto a tudo. O jornalsta Ricardo Noblat, no seu blogue, noticiou que os deputados da base do governador estavam pedindo quatro milhões de reais para livrar a cara dele.
Era gasto com advogados, reforço da segurança, cooptação de testemunhas, suborno. Uma dinheirama minha gente. E advinha quem estava pagando essa conta? O cidadão comum. O que paga imposto no DF e no restante do país.
Por conta disso, eu havia chegado à conclusão que sairia mais barato perdoar esse senhor que nem o partido dele, o Democratas, quis sustentar e defender temendo prejuízos em ano de eleição.
Mas eis que surge uma luz no fim do túnel: na sanha louca de sobreiver no poder, pessoas ligadas e, talvez, a mando de José Roberto Arruda são flagradas tentando subornar um comunicador que tem o nome de sombra.
O tal sombra, ligado ao criminoso que gravou o Arruda, não topou a grana que ofereceram - mais de um milhão de reais - e denunciou tudo.
Pobre Arruda. Teve que passar a noite na cadeia por ordem quase unânime do STJ e sofre agora a ameaça de intervenção federal.
Brasília está podre. Precisa de uma faxina geral. A posse do vice de Arruda, Paulo Octavio, também envolvido nas denúncias do mensalão do DEM não resolve nada. Só adia uma solução mais digna em se tratando de poder público.
Por enquanto, retiro minha sugestão de perdão geral e irrestrito ao Arruda. Mas se o homem for solto e voltar ao governo do DF, a campanha "Arruda, nós te perdoamos!" está de pé. Vai sair mais barato, gente!
Eu estava prestes a propor uma campanha nacional de perdão ao governador do Distrito Federal. Pensei até num slogan: "Arruda, nós te perdoamos!".
Pelo que estava acompanhando na imprensa, eu pensei que sairia mais barato perdoar o homem.
Veja só: o cara foi flagrado pegando dinheiro das mãos de outro criminoso. O mesmo criminoso gravou aliados do Arruda recebendo propina, entre eles, o presidente da Câmara Distrital que guardou a grana na meia.
Para manter-se no cargo, José Roberto Arrusa estava disposto a tudo. O jornalsta Ricardo Noblat, no seu blogue, noticiou que os deputados da base do governador estavam pedindo quatro milhões de reais para livrar a cara dele.
Era gasto com advogados, reforço da segurança, cooptação de testemunhas, suborno. Uma dinheirama minha gente. E advinha quem estava pagando essa conta? O cidadão comum. O que paga imposto no DF e no restante do país.
Por conta disso, eu havia chegado à conclusão que sairia mais barato perdoar esse senhor que nem o partido dele, o Democratas, quis sustentar e defender temendo prejuízos em ano de eleição.
Mas eis que surge uma luz no fim do túnel: na sanha louca de sobreiver no poder, pessoas ligadas e, talvez, a mando de José Roberto Arruda são flagradas tentando subornar um comunicador que tem o nome de sombra.
O tal sombra, ligado ao criminoso que gravou o Arruda, não topou a grana que ofereceram - mais de um milhão de reais - e denunciou tudo.
Pobre Arruda. Teve que passar a noite na cadeia por ordem quase unânime do STJ e sofre agora a ameaça de intervenção federal.
Brasília está podre. Precisa de uma faxina geral. A posse do vice de Arruda, Paulo Octavio, também envolvido nas denúncias do mensalão do DEM não resolve nada. Só adia uma solução mais digna em se tratando de poder público.
Por enquanto, retiro minha sugestão de perdão geral e irrestrito ao Arruda. Mas se o homem for solto e voltar ao governo do DF, a campanha "Arruda, nós te perdoamos!" está de pé. Vai sair mais barato, gente!