Sindicatos acreditam que novo pronto-socorro é proposta eleitoreira
Dr Geraldo Ferreira Pesidente do SINMED DO RN.
“O Governo não tem dinheiro para abastecer os hospitais que já existem, que dirá para construir um novo”, critica o presidente do Sinmed, Geraldo Ferreira.
Publicação:12,02,2010
Os sindicatos dos Médicos (Sinmed) e dos Servidores em Saúde (Sindsaúde) acreditam que a construção do pronto-socorro na avenida Capitão Mor Gouveia é uma proposta eleitoreira. “O Governo não tem nem dinheiro para abastecer os hospitais que já existem, que dirá para construir um novo”, critica o presidente do Sinmed, Geraldo Ferreira.
Ele afirma que o sindicato não está participando das reuniões para tratar sobre o tema, uma vez que estão focados na greve dos médicos, iniciada na última terça-feira (9).
A presidente do Sindsaúde, Sônia Godeiro, julga difícil que a obra saia no prazo estipulado pela secretaria estadual de Saúde: 180 dias. “Os hospitais que existem há 40 anos não funcionam direito. Como eles vão organizar escalas e equipar esse novo espaço em tão pouco tempo?”, questiona.
Sônia Godeiro estima que a primeira providência tomada pelos governantes deva ser a publicação de um edital para concurso. “Novos funcionários só podem ser convocados três meses antes e três meses depois das eleições”, explica. O prazo para a convocação de novos médicos para montagem de escalas, então, seria até 30 de junho.
A construção do pronto-socorro foi anunciada ontem (10) pela governadora do estado, Wilma de Faria, em reunião com os profissionais da área médica. A unidade funcionará na avenida Capitão Mor Gouveia, numa área de 12.900 m² e contará com 60 leitos de UTI e 60 leitos de enfermaria. Estima-se que o projeto seja concluído em 180 dias após o início das construções.
Ainda não foram divulgados demais informações sobre o empreendimento, como a verba utilizada, a liberação de recursos e a previsão para montagem de escalas médicas.
Ele afirma que o sindicato não está participando das reuniões para tratar sobre o tema, uma vez que estão focados na greve dos médicos, iniciada na última terça-feira (9).
A presidente do Sindsaúde, Sônia Godeiro, julga difícil que a obra saia no prazo estipulado pela secretaria estadual de Saúde: 180 dias. “Os hospitais que existem há 40 anos não funcionam direito. Como eles vão organizar escalas e equipar esse novo espaço em tão pouco tempo?”, questiona.
Sônia Godeiro estima que a primeira providência tomada pelos governantes deva ser a publicação de um edital para concurso. “Novos funcionários só podem ser convocados três meses antes e três meses depois das eleições”, explica. O prazo para a convocação de novos médicos para montagem de escalas, então, seria até 30 de junho.
A construção do pronto-socorro foi anunciada ontem (10) pela governadora do estado, Wilma de Faria, em reunião com os profissionais da área médica. A unidade funcionará na avenida Capitão Mor Gouveia, numa área de 12.900 m² e contará com 60 leitos de UTI e 60 leitos de enfermaria. Estima-se que o projeto seja concluído em 180 dias após o início das construções.
Ainda não foram divulgados demais informações sobre o empreendimento, como a verba utilizada, a liberação de recursos e a previsão para montagem de escalas médicas.