Operação Ferrari: PF desmantela rede de tráfico internacional de mulheres
Publicação: 05,03.2010
Cedida/PFVárias carteiras de trabalho foram encontradas em poder dos presos
A Polícia Federal do RN realizou nesta quinta-feira (4) a “Operação Ferrari” visando combater o tráfico internacional de mulheres para fins de exploração sexual na Europa. Dois homens foram presos: um empresário italiano, de 30 anos, atuante no ramo de entretenimento e um potiguar, de 28 anos, que agia na função de aliciador.
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em uma residência e um apartamento de um hotel, da capital potiguar e, nesses locais, apreendidas dezenas de carteiras de trabalhos, máquinas fotográficas, aparelhos eletrônicos e diversos outros documentos que indicavam aquela prática criminosa.
Segundo as investigações, a dupla arregimentou mulheres de 20 a 30 anos, nos Estados do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo, para trabalharem em uma casa noturna na Itália, com um suposto contrato de trabalho de seis meses, com possibilidade de renovação por igual período.
Cada mulher era obrigada a pagar cinco euros, por dia de trabalho, ao aliciador brasileiro e um valor maior ao empresário.
As investigações tiveram início há oito meses e constatou que desde o ano de 2007, mulheres eram exploradas e mantidas em ambiente que favorecia a prostituição, além de terem a sua liberdade tolhida e o retorno ao Brasil não assegurado.
Os acusados estão sendo interrogados e as mulheres, após formalmente identificadas, serão chamadas a prestar esclarecimentos.
O tema é tão grave que a Polícia Federal irá realizar um seminário internacional, no próximo mês de maio do corrente, em Natal, versando sobre violação de direitos humanos, em especial, pornografia infantil, tráfico de seres humanos e exploração sexual.
O superintendente da PF Marcelo Mosele, concederá entrevista coletiva às 15h desta sexta-feira (5), na sede da Polícia Federal, em Natal.
* Fonte: PF/RN.
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em uma residência e um apartamento de um hotel, da capital potiguar e, nesses locais, apreendidas dezenas de carteiras de trabalhos, máquinas fotográficas, aparelhos eletrônicos e diversos outros documentos que indicavam aquela prática criminosa.
Segundo as investigações, a dupla arregimentou mulheres de 20 a 30 anos, nos Estados do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo, para trabalharem em uma casa noturna na Itália, com um suposto contrato de trabalho de seis meses, com possibilidade de renovação por igual período.
Cada mulher era obrigada a pagar cinco euros, por dia de trabalho, ao aliciador brasileiro e um valor maior ao empresário.
As investigações tiveram início há oito meses e constatou que desde o ano de 2007, mulheres eram exploradas e mantidas em ambiente que favorecia a prostituição, além de terem a sua liberdade tolhida e o retorno ao Brasil não assegurado.
Os acusados estão sendo interrogados e as mulheres, após formalmente identificadas, serão chamadas a prestar esclarecimentos.
O tema é tão grave que a Polícia Federal irá realizar um seminário internacional, no próximo mês de maio do corrente, em Natal, versando sobre violação de direitos humanos, em especial, pornografia infantil, tráfico de seres humanos e exploração sexual.
O superintendente da PF Marcelo Mosele, concederá entrevista coletiva às 15h desta sexta-feira (5), na sede da Polícia Federal, em Natal.
* Fonte: PF/RN.