José Agripino: “Não houve mensalão do Democratas”
Líder do DEM no Senado defendeu atuação do partido no caso dos escândalos do Distrito Federal e acusou o PT de acobertar corrupção.
Publicação: 05.03.2010
Senador José Agripino Maia (DEM).
Em artigo publicado na edição desta sexta-feira (5) do jornal Folha de São Paulo, o senador José Agripino Maia (DEM) afirmou que “não houve mensalão do Democratas” e partiu para o ataque contra o Partido dos Trabalhadores (PT): “A expressão ‘mensalão’ fica, assim, preservada como patrimônio de outros partidos que não souberam ou não puderam distanciar-se do território da corrupção”.
No final de novembro do ano passado, o relatório da “Operação Caixa de Pandora” da Polícia Federal revelou a existência de um esquema de desvio e distribuição de recursos públicos no governo do Distrito Federal. A organização seria chefiada pelo governador afastado José Roberto Arruda. Eleito pelo DEM, Arruda pediu desfiliação do partido e está preso, desde 11 de fevereiro, sob a acusação de tentar subornar uma testemunha do caso.
Agripino insistiu que as denúncias que atingiram o partido “circunscreveram-se estritamente ao governo de Brasília e não envolveram filiados de outras unidades da Federação”. O “panetonegate”, como ficou conhecido o escândalo do DF, teria ramificações no gabinete do governador afastado, na Câmara Legislativa e no secretariado de Arruda.
O líder do DEM no Senado enfatizou que, ao punir os envolvidos no escândalo com a desfiliação partidária, a legenda “não deu espaço para conveniências imediatistas ou de ordem pessoal”. “Levado a cortar na carne e punir filiados de longo tempo, o DEM mostrou ao Brasil que não convive com a improbidade e não aceita a impunidade”, sustentou.
O senador potiguar argumentou que o governador afastado pediu desfiliação porque havia sido “confrontado com a iminência da sua expulsão”. Ele usou a mesma justificativa para explicar o pedido de desfiliação do vice-governador Paulo Otávio e do deputado distrital Leonardo Prudente, ambos envolvidos nas denúncias da Polícia Federal.
Após defender seu partido, Agripino disparou sua artilharia contra o PT: “Enquanto isso, impõe-se uma reflexão: onde andam os implicados no escândalo dos aloprados? Onde andam os mensaleiros? Onde andam os camufladores de dólares em roupas íntimas? Seguramente, não são do Democratas. E o povo sabe quem continua a acobertá-los”, provocou, relembrando escândalos protagonizados pelos petistas.
No final de novembro do ano passado, o relatório da “Operação Caixa de Pandora” da Polícia Federal revelou a existência de um esquema de desvio e distribuição de recursos públicos no governo do Distrito Federal. A organização seria chefiada pelo governador afastado José Roberto Arruda. Eleito pelo DEM, Arruda pediu desfiliação do partido e está preso, desde 11 de fevereiro, sob a acusação de tentar subornar uma testemunha do caso.
Agripino insistiu que as denúncias que atingiram o partido “circunscreveram-se estritamente ao governo de Brasília e não envolveram filiados de outras unidades da Federação”. O “panetonegate”, como ficou conhecido o escândalo do DF, teria ramificações no gabinete do governador afastado, na Câmara Legislativa e no secretariado de Arruda.
O líder do DEM no Senado enfatizou que, ao punir os envolvidos no escândalo com a desfiliação partidária, a legenda “não deu espaço para conveniências imediatistas ou de ordem pessoal”. “Levado a cortar na carne e punir filiados de longo tempo, o DEM mostrou ao Brasil que não convive com a improbidade e não aceita a impunidade”, sustentou.
O senador potiguar argumentou que o governador afastado pediu desfiliação porque havia sido “confrontado com a iminência da sua expulsão”. Ele usou a mesma justificativa para explicar o pedido de desfiliação do vice-governador Paulo Otávio e do deputado distrital Leonardo Prudente, ambos envolvidos nas denúncias da Polícia Federal.
Após defender seu partido, Agripino disparou sua artilharia contra o PT: “Enquanto isso, impõe-se uma reflexão: onde andam os implicados no escândalo dos aloprados? Onde andam os mensaleiros? Onde andam os camufladores de dólares em roupas íntimas? Seguramente, não são do Democratas. E o povo sabe quem continua a acobertá-los”, provocou, relembrando escândalos protagonizados pelos petistas.