Publicação:13.01.2010

Direitos Humanos - inclusive.org.br
Vem chumbo grosso para atingir meio-que-direta-indiretamente a ministra-titânio Dilma Rousseff, na volta aos trabalhos, próximo mês, no Senado Federal.
Após queimar pestanas, a oposição encontrou o que procurava para jogar o governo Lula em debates ‘calorosos’.
Como: DEM e do PSDB tentarão associar as críticas ao Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH) à imagem da ministra, apostando na dificuldade de aprovação dos projetos nos próximos meses porque sabem que a disposição em votar e debater temas que causam divisão de opinião nos eleitores é quase nula às vésperas de uma eleição.
Ao Correio Braziliense, o senador José Agripino, líder do DEM, disse que o debate das matérias mostrará ao presidente Lula que, assim como navegar, é preciso recuar: – “Essa história chegará ao parlamento com o mesmo clima de divergências que enfrenta no próprio governo. Foi mais uma trapalhada do presidente e deve tomar outra forma durante as discussões que faremos no Congresso”.
Em rebate, o governo dirá que, com exceção da criação da Comissão Nacional da Verdade, quase todos os pontos do plano são idênticos ao último programa de direitos humanos lançado em 2002 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.
No quesito aborto, Lula discorda no texto do PNDH, e diz que tratará do assunto como questão de saúde pública, como fez FHC em seu programa.