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O presidente do PSB, empresário Neto Oliveira comentou com o Blog as recentes mudanças na política de Florânia, com a aproximação das eleições estaduais em outubro. Sobre a possibilidade do apoio do prefeito Sinval Salomão (PTB) a candidatura do vice Iberê Ferreira (PSB), ele alfinetou: "Achei normal isso, porque ele é governista e oportunista. Se fosse por obras ele apoiava Fátima Bezerra, que deixou mais de R$ 4 milhões em obras para serem construídas e ele não mexeu alegando falta da contrapartida, mas é porque elas iam beneficiar parte do povo que votou em Flávio José", disse.
Para exemplificar sua teoria, Neto Oliveira que é irmão do ex-prefeito Flávio José (PT), garantiu que um convênio de 100 casas com o Governo está liberado na Caixa Econômica Federal. "Ele andou dizendo que não tinha os R$ 8 mil da contrapartida, mas eu mandei dizer que ele arranjasse uma maneira legal, que eu doaria o dinheiro", garantiu. Sobre as declarações do presidente da Câmara, Geovani Cruz (PSB) seu aliado, Neto Oliveira continuou defendendo palanque diferenciado do prefeito.
"Geovani tem a opinião dele e eu tenho a minha. Vou trabalhar para que meu grupo apóie Rosalba. Não tenho nada contra a Iberê, mas faz três meses que tentamos falar com ele, através do nosso candidato Lauro Maia e não conseguimos. Ele não quer conversa com a gente", afirmou. Em relação a confirmação do apoio do ex-prefeito Titi Nobre (PR) a Rosalba, Neto Oliveira alfinetou a estratégia da situação.
"Não vejo nenhum problema de trabalhar a campanha de Rosalba com Titi. Ele é médico, perdeu várias eleições, saiu vaiado de Florânia, jogaram pedra nele, mas quando ele ganhou, nunca perseguiu ninguém. Vamos apoiar Rosalba, mas não vamos enfeitar palanque", alfinetou quanto a posição anunciada pelo ex-prefeito, que é aliado a Salomão, mas apoiará candidato diferente só para o Governo. Sobre as críticas a Flávio feitas por Titi, Neto não quis se aprofundar. "Ele também deve lembrar como entregou a prefeitura a Flávio. Das 11 inadimplências, só tenho conhecimento que ele deixou 1, o resto foi herança das gestões passadas".
