
Por que Henrique não quer dar R$ 1 bilhão em royalties ao Rio Grande do Norte? Tarde quente, quase fervendo, na Câmara dos Deputados.
Tudo por conta de uma emenda apresentada pelo gaúcho Ibsen Pinheiro e o mineiro Humberto Souto, propondo mudanças radicais na distribuição dos royalties do pré-sal.
Apresentada na semana passada, a emenda passou desapercebida até hoje - quando os parlamentares do Rio de Janeiro, do Espírito Santo e de São Paulo descobriram que ela promovia uma distribuição mais equitativa das riquezas do pré-sal entre todos os estados brasileiros, tirando desses três uma fortuna a perder de vista.
Foi aí que o peemedebista Eduardo Cunha resolveu entrar no jogo, apresentando um requerimento para tornar a emenda sem valor porque ela não teria sido apresentada com as assinaturas necessárias.
Ocorre, no entanto, que Ibsen e Souto garantiram a apresentação de quase 300 assinaturas, mas informaram que a Mesa da Câmara informou que elas não seriam necessárias.
Contudo, um requerimento apresentado pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e acatado pelo presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), considera a emenda inválida por que ela não foi apresentada à Mesa com as 115 assinaturas exigidas.
Michel Temer, presidente da casa, gostou da história - e deu razão a seu correligionário fluminense.
A partir de então, o pau comeu.
Ciro Gomes, o presidenciável do Ceará, era um dos mais irritados e chegou a falar em má-fé de uns e de outros.
Acuado, Temer encerrou a sessão e disse que ainda hoje conversaria com os líderes partidários para discutir uma saída para o imbróglio.
E eu que fiquei curiando os discursos de uns e de outros, acabei não vendo em nenhum instante o líder do maior partido da casa, o PMDB, nosso conterrâneo Henrique Eduardo Alves, que foi o autor do relatório original da partilha dos royalties.
Não estava lá, o nobre e bravo deputado do Rio Grande do Norte.
Se estivesse, enfrentaria uma saia justa dos diabos porque teria que explicar como não deu guarida à emenda de Ibsen Pinheiro e de Humberto Souto se ela daria ao nosso estado mais de R$ 1 bilhão ao ano ao invés dos R$ 156 milhões previstos no começo da história.
Será que a voz de Henrique, já costumeiramente rouca, seria ouvida com clareza pelos seus conterrâneos?
Apresentada na semana passada, a emenda passou desapercebida até hoje - quando os parlamentares do Rio de Janeiro, do Espírito Santo e de São Paulo descobriram que ela promovia uma distribuição mais equitativa das riquezas do pré-sal entre todos os estados brasileiros, tirando desses três uma fortuna a perder de vista.
Foi aí que o peemedebista Eduardo Cunha resolveu entrar no jogo, apresentando um requerimento para tornar a emenda sem valor porque ela não teria sido apresentada com as assinaturas necessárias.
Ocorre, no entanto, que Ibsen e Souto garantiram a apresentação de quase 300 assinaturas, mas informaram que a Mesa da Câmara informou que elas não seriam necessárias.
Contudo, um requerimento apresentado pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e acatado pelo presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), considera a emenda inválida por que ela não foi apresentada à Mesa com as 115 assinaturas exigidas.
Michel Temer, presidente da casa, gostou da história - e deu razão a seu correligionário fluminense.
A partir de então, o pau comeu.
Ciro Gomes, o presidenciável do Ceará, era um dos mais irritados e chegou a falar em má-fé de uns e de outros.
Acuado, Temer encerrou a sessão e disse que ainda hoje conversaria com os líderes partidários para discutir uma saída para o imbróglio.
E eu que fiquei curiando os discursos de uns e de outros, acabei não vendo em nenhum instante o líder do maior partido da casa, o PMDB, nosso conterrâneo Henrique Eduardo Alves, que foi o autor do relatório original da partilha dos royalties.
Não estava lá, o nobre e bravo deputado do Rio Grande do Norte.
Se estivesse, enfrentaria uma saia justa dos diabos porque teria que explicar como não deu guarida à emenda de Ibsen Pinheiro e de Humberto Souto se ela daria ao nosso estado mais de R$ 1 bilhão ao ano ao invés dos R$ 156 milhões previstos no começo da história.
Será que a voz de Henrique, já costumeiramente rouca, seria ouvida com clareza pelos seus conterrâneos?