Jornalista dá dicas sobre montagem de sites de conteúdo eleitoral e fala sobre liberdade da propaganda na rede
Publicação:14.12.2009 "Assim como a nossa casa deve está sempre arrumada para receber visitas, um bom site de cobertura eleitoral deve ser bonito e organizado para facilitar a vida do internauta". Essas dicas são do jornalista Diogo Pinheiro, que esteve em Natal durante o 1º Encontro da Justiça Eleitoral com Jornalistas do RN, evento organizado pelo Tribunal Regional Eleitoral do estado. Na ocasião, Diogo falou sobre como montar sites para cobertura das eleições e sobre a liberdade para a propaganda eleitoral na rede.
![]() Diogo Pinheiro relatou sua experiência nas três últimas eleições num portal de notícias Foto: Eduardo Maia/DN/D.A Press |
Em sua palestra, o jornalista elencou as principais ferramentas para se produzir um portal com bom conteúdo, rápido e que antes de tudo, preste serviço aos internautas. "É importantíssimo que o site tenha um índice bem organizado. É bom priorizar boas imagens, vídeos, infográficos. Esse é o grande barato da internet. Mas tudo da maneira certa. Caso contrário o site fica pesado, as pessoas terão dificuldades para abrir as páginas. É preciso pensar em ferramentas que facilitem a vida do internauta. Eles querem a informação mastigada. Não vamos ser ingênuos de achar que os internautas vão ver tudo que a gente publica", afirmou.
Usar o bom humor também é uma boa maneira de atrair os internautas, segundo Diogo. Durante sua palestra ele mostrou charges políticas, utilizando vídeos, desenhos e fotos de políticos. "A ideia é brincar com eles. Essa ferramenta não é uma novidade, mas é interessante quando a gente resolve brincar com os assuntos políticos", disse. Outro ponto interessante abordado pelo jornalista é o perfil da redação. "Ela deve ser integrada. É importante que os jornalistas saibam aproveitar os conteúdos para a internet, que não tem limite de tempo nem espaço", afirmou. Equipes exclusivas para as eleições.
Essa é mais uma dica do jornalista. "Com as equipes cada vez mais reduzidas nas redações, não dá para abraçar tudo ou então as redações vão enlouquecer. Outra dica para os jornalistas: eles devem ser carrapatos. Grudar nos candidatos, na rotina deles. Esse profissional tem que ser multimídia, fazer tudo. E não achar que vai ganhar mais para isso", alertou. O jornalista também chamou atenção para os sites da própria Justiça Eleitoral. "É preciso ficar de olho nas atualizações. A maior frustração de um internauta é entrar num site e ver matérias de dois dias atrás. A Justiça Eleitoral deve se preocupar com isso. Não pode esquecer que prestam serviço e devem fazer isso com qualidade", disse. A lei para a propaganda eleitoral foi o último tema abordado por Diogo. "A lei diz que não pode haver propaganda eleitoral paga nos sites, não pode ter anonimato, entre outras coisas. Essa eleição vai ser um bom teste, no que se refere à legislação", concluiu.
Usar o bom humor também é uma boa maneira de atrair os internautas, segundo Diogo. Durante sua palestra ele mostrou charges políticas, utilizando vídeos, desenhos e fotos de políticos. "A ideia é brincar com eles. Essa ferramenta não é uma novidade, mas é interessante quando a gente resolve brincar com os assuntos políticos", disse. Outro ponto interessante abordado pelo jornalista é o perfil da redação. "Ela deve ser integrada. É importante que os jornalistas saibam aproveitar os conteúdos para a internet, que não tem limite de tempo nem espaço", afirmou. Equipes exclusivas para as eleições.
Essa é mais uma dica do jornalista. "Com as equipes cada vez mais reduzidas nas redações, não dá para abraçar tudo ou então as redações vão enlouquecer. Outra dica para os jornalistas: eles devem ser carrapatos. Grudar nos candidatos, na rotina deles. Esse profissional tem que ser multimídia, fazer tudo. E não achar que vai ganhar mais para isso", alertou. O jornalista também chamou atenção para os sites da própria Justiça Eleitoral. "É preciso ficar de olho nas atualizações. A maior frustração de um internauta é entrar num site e ver matérias de dois dias atrás. A Justiça Eleitoral deve se preocupar com isso. Não pode esquecer que prestam serviço e devem fazer isso com qualidade", disse. A lei para a propaganda eleitoral foi o último tema abordado por Diogo. "A lei diz que não pode haver propaganda eleitoral paga nos sites, não pode ter anonimato, entre outras coisas. Essa eleição vai ser um bom teste, no que se refere à legislação", concluiu.