Associação de Magistrados preocupada com segurança de promotores de Caicó
PROMOTORES DO MINISTÉRIO PÚBLICO AMEAÇADOS |
PUBLICAÇÃO: 22.08.2011
A Associação dos Magistrados do Rio Grande do Norte (AMARN) confirma que existem três juízes sentindo-se ameaçados no Estado. Depois da execução da juíza de São Gonçalo (RJ), Patrícia Lourival Acioli, a associação se reuniu com o gabinete institucional do Tribunal de Justiça do Estado para reforçar o plano de segurança que já existe para os juízes e promotores de justiça no RN.
O presidente da Amarn, juiz Azevedo Hamilton Cartaxo, disse que existe uma preocupação nacional quanto ao cenário de insegurança ao corpo do Judiciário e também do Ministério Público que se formou em território nacional a partir da execução da juíza Patrícia Acioli.
Entre os membros do Ministério Público Estadual do Rio Grande do Norte, pelo menos um promotor de justiça requereu escolta armada para trabalhar. No caso, é Alysson Michel de Azevedo Dantas, com atuação na comarca de Jardim de Piranhas.
O Rio Grande do Norte registrou uma execução de promotor de justiça, em decorrência de seu trabalho, em 1997. A vítima foi o promotor Manoel Alves Pessoa Neto, assassinado por Edmilson Pessoa Fontes, a mando do juiz Francisco Pereira de Lacerda, no Fórum de Pau dos Ferros.
Sobre Alysson Michel, a Procuradoria Geral de Justiça reforçou a segurança dele devido à ameaça lançada pelo comerciante João Maria Soares de Brito, que é apontado pelo promotor, como sendo o mandante da morte de Francivan Alves, em janeiro de 2010.
Além da escolta, o PGJ também designou outras duas promotoras de justiça, Fladja Raiane Soares de Souza e Beatriz Azevedo de Oliveira, para atuar no processo em conjunto com o promotor de justiça Alysson Michel. A ação foi recebida pelo juiz Luiz Cândido de Andrade Villaça, de Caicó, que decretou a prisão preventiva.
Do Jornal de Fato