sábado, 17 de setembro de 2011

Bandidos do PCC são acusados de incendiar vários ônibus em Natal e Parnamirim
Fonte: Portal BO
PUBLICAÇÃO: 17.09.2011
Uma sequência de eventos similares, na tarde desta sexta-feira (16/09), ligou o sinal alerta da polícia. Duas tentativas e três incêndios contra ônibus foram registrados em um intervalo de apenas uma hora. Em um dos casos, os bandidos chegaram a pintar a sigla PCC, que representa Primeiro Comando da Capital
O caso é semelhante ao que aconteceu em São Paulo, em maio de 2006. Quando o crime organizado realizou um ataque a vários ônibus e postos policiais, em protesto pela transferência de um grupo de presos líderes do PCC. Aqui em Natal, a polícia ainda não confirma oficialmente, mas os ataques devem ter ligação com o grupo.
Desde o início do mês passado, o Portal BO vem noticiando com reportagens exclusivas a presença do PCC dentro das unidades prisionais do Rio Grande do Norte. Pelo menos 80 presos integram o Primeiro Comando da Capital.
Na tarde de hoje, os registros de incêndios aconteceram até agora em Nova Parnamirim, onde o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública recebeu informação de que uma van teria sido abordada, mas o motorista e cobrador conseguiram impedir.
O outro caso foi registrado na Rua São José, em Felipe Camarão. Lá, também não houve fogo, em virtude da ação rápida do motorista. Já na Zona Norte de Natal, foram registrados dois casos, no Jardim Progresso e na estrada da Redinha.
Dois ônibus chegaram a ser incendiados, um da linha 07 (Alvorada) e outro da linha 08 (Redinha). Neste último, um homem entrou com uma garrafa pet cheia de combustível e ateou fogo no ônibus. Ele fugiu em seguida e o motorista usou um extintor para controlar as chamas. O quinto caso foi registrado no bairro de Brasília Teimosa.
As marcas do Primeiro Comando da Capital estão dentro da principal penitenciária do Rio Grande do Norte. Em Alcaçuz, os presos escreveram PCC nas paredes e Facção 15.3.3, que também representa a organização criminosa. Apesar disso, algumas autoridades afirmam que o grupo não existe no Estado.
As tentativas de incêndios aos ônibus pode ser o início de uma série de ações comandadas de dentro dos presídios, tendo em vista que os presos estão revoltados com o fim da entrada de alimentos e mantimentos levados pelos familiares. Desde quarta-feira, vários motins foram realizados.
POSTADO PELO 3º CIPM DE CURRAIS NOVOS