terça-feira, 27 de setembro de 2011


POLÍTICA

Para CGU, mais de 2.500 empresas são inidôneas

Ministro Jorge Hage - Foto:/ Elza Fiúza, Agência Brasil

PUBLICAÇÃO: 27.09.2011
A Controladoria-Geral da União (CGU) divulgou nesta segunda-feira (26) a atualização da lista de empresas inidôneas. São empresas que cometeram atos ilícitos, como sonegação fiscal ou fraudes em licitações, ou não cumpriram contratos com o governo.
A lista já contabiliza 2.580 empresas inidôneas, sendo que 2.390 foram suspensas e não podem ser contratadas pelo governo ou participar de licitações promovidas pelo poder público. Os números foram apresentados pelo ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, durante o 32º Congresso Brasileiro de Auditoria Interna (Conbrai).
Hage falou sobre os principais desafios identificados pela CGU para executar as ações de controle interno das contas governamentais. Ele destacou, entre eles, a busca por formas de assegurar "uma sólida cooperação" entre as instituições com funções relacionadas ou similares, e a promoção de interoperabilidade entre sistemas. “É também importante que asseguremos a qualidade das informações requeridas”, destacou.
O ministro incluiu ainda entre os desafios, a superação da “tradicional resistência” à troca de informações e de dados entre diferentes órgãos e instituições “que desempenham atividades anticorrupção”, e as dificuldades em acompanhar e explorar os recursos tecnológicos mais modernos.
“Temos também de maximizar as possibilidades legais de sanções administrativas e conciliar a independência e autonomia do controle interno com a função de assessoramento à gestão”, acrescentou Hage. “Precisamos ser vistos como apoio, e não como entrave à gestão eficiente”, completou.
POSTADO POR RICARDO NOBLAT