segunda-feira, 12 de abril de 2010

Micarla diz que aliança entre PV, PR e PMDB ainda precisa de "ajustes"

Prefeita de Natal diz que coligação é vantajosa para o Partido Verde e revela que a tendência é que os três partidos apóiem Garibaldi para o Senado.

Publicação: 12.04.2010


Prefeita Micarla de Sousa

A prefeita de Natal, Micarla de Sousa disse que PV, PR e PMDB “vão caminhar juntos” nas eleições proporcionais, mas destacou que ainda falta fazer “alguns ajustes” sobre a aliança. O acordo foi selado hoje pela manhã, numa reunião na casa da prefeita, que contou com a presença dos deputados federais João Maia e Henrique Eduardo Alves.

De acordo com Micarla, os três líderes combinaram que, a partir de agora, vão “tratar internamente” sobre os “ajustes” necessários. O que ainda está pendente é o apoio para o Senado. A prefeita e João Maia vão analisar a conveniência de apoiar oficialmente ou não a candidatura do senador Garibaldi Alves Filho (PMDB), como quer Henrique Alves.

A presidente estadual do PV ponderou que a decisão sobre o Senado vai ser discutida mais adiante, mas revelou que “a tendência é que se concretize o apoio dos três ao senador Garibaldi”. Com isso, cresce a possibilidade do PV indicar a irmã da prefeita, Rosy de Sousa, para a primeira suplência de Garibaldi.

Micarla contou que seu partido “fez todas as contas” e concluiu que a aliança é “vantajosa”. “É lógico que toda eleição tem risco, não existe eleição sem risco, mas acreditamos que essa é uma boa coligação. Eu acho que [a aliança] tem tudo a ver e a gente tem tudo para fazer uma bela bancada na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados”, comentou a prefeita.

Governo
A líder do PV frisou que o partido ainda não bateu o martelo sobre o candidato a governador, mas enfatizou que a “tendência natural é estar ao lado da senadora Rosalba Ciarlini [DEM]”.

Por causa da determinação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), vinculando as coligações proporcionais às majoritárias, PV, PR e PMDB não poderão integrar oficialmente nenhuma aliança para o Governo do Estado. Assim, os candidatos terão que se contentar com o apoio informal das legendas.