'Folha' revela contas no exterior usadas no esquema dos filhos de Erenice
ERENICE GUERRA
Publicação: 26.09.2010
Duas contas bancárias no exterior eram utilizadas para receber o dinheiro arrecadado com contratos de intermediação de negócios com o governo federal, no esquema que favorecia empresas privadas que causou a demissão da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra. As contas estão em nome de empresas em Hong Kong, região administrativa especial da China, segundo mostrará reportagem do jornal Folha de S. Paulo deste domingo, assinada pelos repórteres Rubens Valente, Fernanda Odila e Andreza Matais. Segundo empresários de Campinas (SP), elas foram indicadas para o depósito de R$ 5 milhões para “cobrir dívidas” de campanha eleitoral. A EDRB do Brasil diz que deveria pagar o valor para ter liberado um financiamento no BNDES. A Capital, consultoria de lobby dos filhos de Erenice, intermediou o contrato. O consultor Rubnei Quícoli, parceiro da EDRB num projeto de usina solar no Nordeste, e um dos dois donos da EDRB, Aldo Wagner, disseram à Folha que foram recebidos por Erenice em audiência na sede da Presidência da República para discutir o projeto --Erenice alegou que não foi à reunião, registrada na agenda oficial da Casa Civil.
Duas contas bancárias no exterior eram utilizadas para receber o dinheiro arrecadado com contratos de intermediação de negócios com o governo federal, no esquema que favorecia empresas privadas que causou a demissão da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra. As contas estão em nome de empresas em Hong Kong, região administrativa especial da China, segundo mostrará reportagem do jornal Folha de S. Paulo deste domingo, assinada pelos repórteres Rubens Valente, Fernanda Odila e Andreza Matais. Segundo empresários de Campinas (SP), elas foram indicadas para o depósito de R$ 5 milhões para “cobrir dívidas” de campanha eleitoral. A EDRB do Brasil diz que deveria pagar o valor para ter liberado um financiamento no BNDES. A Capital, consultoria de lobby dos filhos de Erenice, intermediou o contrato. O consultor Rubnei Quícoli, parceiro da EDRB num projeto de usina solar no Nordeste, e um dos dois donos da EDRB, Aldo Wagner, disseram à Folha que foram recebidos por Erenice em audiência na sede da Presidência da República para discutir o projeto --Erenice alegou que não foi à reunião, registrada na agenda oficial da Casa Civil.
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