Justiça de Minas ouve nesta quarta-feira testemunhas de defesa do caso Bruno
Publicação: 20.10.2010A Justiça de Minas deve ouvir nesta quarta-feira mais 22 testemunhas do processo sobre a morte de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes. A audiência está marcada para o início da tarde no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte. Bruno e os outros oito acusados do crime devem participar da audiência.
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Entenda o caso envolvendo o goleiro Bruno | Reprodução/Divulgação |
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| Goleiro Bruno é acusado de envolvimento no sumiço de Eliza Samudio, que desapareceu no começo de junho |
Segundo o Tribunal de Justiça, as 22 testemunhas foram convocadas pela defesa e serão ouvidas por carta precatório. A última audiência do caso ocorreu em na última sexta-feira, em Contagem (MG), quando foram ouvidas outras três testemunhas de defesa do caso. Uma nova audiência já está marcada para o dia 5 de novembro.
Eliza foi vista pela última vez em junho. A Polícia Civil de Minas concluiu que ela foi assassinada a mando de Bruno e seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão. Ele responde pelos crimes de homicídio, sequestro, cárcere privado, ocultação de cadáver e corrupção de menores.
Nos dias 8, 9 e 10 serão interrogados os nove acusados de envolvimento no crime. Além de Bruno, são réus Marcos Aparecido dos Santos (o Bola), Dayanne Souza, Elenilson Vitor da Silva, Flávio Caetano de Araújo, Sérgio Rosa Sales (o Camelo), Fernanda Gomes Castro, Wemerson Marques de Souza (o Coxinha) e Luiz Henrique Romão (o Macarrão).
ENTREVISTA
Também na audiência da última sexta-feira, a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues negou um pedido de autorização feito pelo goleiro, para que falasse com a imprensa dentro da prisão. O argumento foi que ele evitou prestar declarações à Justiça em todas as oportunidades, usando o direito de permanecer calado.
Além disso, a juíza afirmou que Bruno já havia negado as acusações de que estaria sendo ameaçado por seu advogado, Ércio Quaresma, motivo que alegou para solicitar a autorização. "Falar à imprensa antes de seu interrogatório, sem dúvida poderá prejudicar a instrução do processo", disse a juíza.
DEU NA FOLHA.COM
