Reajustes põem fim à greve de servidores e dos médicos
Publicação: 11.03.2010
O aumento concedido pelo governo estadual a médicos e servidores da Saúde resultou no fim da greve das duas categorias, porém não será pago imediatamente. Um dos motivos é que o Estado se encontra além dos limites de gasto com pessoal, previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A primeira parcela do reajuste só será concedida em junho, quando a administração estadual já espera estar abaixo desse limite. No entanto, o secretário de Saúde, George Antunes, confirmou ontem que o acréscimo salarial ocorrerá, independente da LRF.
De acordo com o secretário, o compromisso da governadora Wilma de Faria é de enviar um projeto à Assembleia Legislativa, de forma a assegurar o reajuste, mesmo que o Estado se mantenha acima do limite de gastos da Lei de Responsabilidade Fiscal. George Antunes explicou que as primeiras propostas do governo condicionavam o aumento à saída do Estado desses limites, porém os grevistas não aceitaram e exigiram a confirmação de uma data.
O acordo com os médicos prevê 15% de reajuste no salário base em junho e outros 6% em dezembro deste ano. Além disso, os profissionais da área vão ganhar 100% sobre a gratificação de alta complexidade, que passará a R$ 2.200, valor que será incorporado aos salários em duas parcelas, nos meses de maio e dezembro de 2011. Já para os servidores da saúde o reajuste foi diferenciado. Os de nível elementar receberão 45,7% em junho, os de nível médio e superior 20,75% e 21%, respectivamente, sendo 15% em junho e o restante em dezembro.
O impacto total dos reajustes ainda não foi informado à Sesap pela Secretaria de Administração, que realiza os cálculos. Ainda George Antunes confirmou que a informação até o momento é de que o montante representa um acréscimo de cerca de R$ 100 milhões anuais à folha de pessoal. “Nenhum segmento está podendo hoje conceder um aumento de 45% (pedido pelas duas categorias), mas com esses 21% já estamos repondo as perdas da inflação”, destacou.
O secretário afirmou que a governadora Wilma de Faria pretende se reunir com os representantes dos médicos e dos servidores da saúde para cobrar, um maior empenho das duas categorias. “A gente precisa melhorar a qualidade do atendimento e existe também um componente pessoal. Vamos querer um pouco mais de empenho”, declarou. Ele disse que o grupo dos que “não se empenham” é pequeno, “uns 10% só”, mas acaba prejudicando o atendimento.
De acordo com o secretário, o compromisso da governadora Wilma de Faria é de enviar um projeto à Assembleia Legislativa, de forma a assegurar o reajuste, mesmo que o Estado se mantenha acima do limite de gastos da Lei de Responsabilidade Fiscal. George Antunes explicou que as primeiras propostas do governo condicionavam o aumento à saída do Estado desses limites, porém os grevistas não aceitaram e exigiram a confirmação de uma data.
O acordo com os médicos prevê 15% de reajuste no salário base em junho e outros 6% em dezembro deste ano. Além disso, os profissionais da área vão ganhar 100% sobre a gratificação de alta complexidade, que passará a R$ 2.200, valor que será incorporado aos salários em duas parcelas, nos meses de maio e dezembro de 2011. Já para os servidores da saúde o reajuste foi diferenciado. Os de nível elementar receberão 45,7% em junho, os de nível médio e superior 20,75% e 21%, respectivamente, sendo 15% em junho e o restante em dezembro.
O impacto total dos reajustes ainda não foi informado à Sesap pela Secretaria de Administração, que realiza os cálculos. Ainda George Antunes confirmou que a informação até o momento é de que o montante representa um acréscimo de cerca de R$ 100 milhões anuais à folha de pessoal. “Nenhum segmento está podendo hoje conceder um aumento de 45% (pedido pelas duas categorias), mas com esses 21% já estamos repondo as perdas da inflação”, destacou.
O secretário afirmou que a governadora Wilma de Faria pretende se reunir com os representantes dos médicos e dos servidores da saúde para cobrar, um maior empenho das duas categorias. “A gente precisa melhorar a qualidade do atendimento e existe também um componente pessoal. Vamos querer um pouco mais de empenho”, declarou. Ele disse que o grupo dos que “não se empenham” é pequeno, “uns 10% só”, mas acaba prejudicando o atendimento.