Henrique responde a Robinson e diz que PP não vai coligar-se com DEM
Líder do PMDB na Câmara dos Deputados assegura que não vai permitir que PP ceda tempo de TV para DEM atacar Lula e Dilma
Publicação: 19.03.2010
Deputado Henrique Eduardo Alves
“O PP não pode, não deve e não vai coligar-se com a chapa oposicionista no Rio Grande do Norte”, comentou Henrique.
O deputado federal Henrique Alves (PMDB) se disse “surpreso” com as declarações do presidente da Assembleia Legislativa, Robinson Faria (PMN), que o chamou de “ditador” por interferir nos rumos do diretório potiguar do Partido Progressista (PP).
“Quando Robinson precisou da minha ajuda para interceder junto à direção nacional para que o PP ficasse com ele e com Fábio Faria, eu era um democrata. Agora, ele mudou de posição e eu virei ditador por não permitir que o partido suba no palanque do DEM e faça campanha contra o presidente Lula”, argumentou.
A disputa pelo comando do PP se arrasta desde o ano passado. Após a morte do deputado federal Nélio Dias, Robinson Faria passou a comandar, informalmente, o partido. Depois da migração do líder do PMN para a oposição, Henrique articulou para que a legenda saísse do controle de Robinson.
O presidente nacional do PP, senador Francisco Dornelles (RJ), dissolveu a comissão provisória que controlava a agremiação e ordenou a formação de outra, composta pelos 16 prefeitos progressistas, mais o vice-prefeito de Natal, Paulinho Freire. A intervenção, porém, não surtiu efeito. O prefeito de Lajes e aliado de Robinson, Benes Leocádio, terminou sendo eleito presidente da nova comissão provisória no último dia 18.
Instado a comentar a eleição de Benes Leocádio, Henrique assegurou que “não há a menor hipótese de o PP dar tempo de TV para o DEM bater no presidente Lula e na ministra Dilma Rousseff [pré-candidata do PT à Presidência da República]”. “O PP não pode, não deve e não vai coligar-se com a chapa oposicionista no Rio Grande do Norte”, sustentou.
O peemedebista disse ainda que a eleição da nova comissão provisória do PP “não tem o menor valor jurídico”. “O estatuto do PP determina que, em caso de afastamento do presidente do partido, cabe à direção nacional escolher o novo presidente”. De acordo com Henrique, o senador Francisco Dornelles já avisou que vai intervir novamente no diretório potiguar para “desmanchar” a eleição de Benes Leocádio.
“Quando Robinson precisou da minha ajuda para interceder junto à direção nacional para que o PP ficasse com ele e com Fábio Faria, eu era um democrata. Agora, ele mudou de posição e eu virei ditador por não permitir que o partido suba no palanque do DEM e faça campanha contra o presidente Lula”, argumentou.
A disputa pelo comando do PP se arrasta desde o ano passado. Após a morte do deputado federal Nélio Dias, Robinson Faria passou a comandar, informalmente, o partido. Depois da migração do líder do PMN para a oposição, Henrique articulou para que a legenda saísse do controle de Robinson.
O presidente nacional do PP, senador Francisco Dornelles (RJ), dissolveu a comissão provisória que controlava a agremiação e ordenou a formação de outra, composta pelos 16 prefeitos progressistas, mais o vice-prefeito de Natal, Paulinho Freire. A intervenção, porém, não surtiu efeito. O prefeito de Lajes e aliado de Robinson, Benes Leocádio, terminou sendo eleito presidente da nova comissão provisória no último dia 18.
Instado a comentar a eleição de Benes Leocádio, Henrique assegurou que “não há a menor hipótese de o PP dar tempo de TV para o DEM bater no presidente Lula e na ministra Dilma Rousseff [pré-candidata do PT à Presidência da República]”. “O PP não pode, não deve e não vai coligar-se com a chapa oposicionista no Rio Grande do Norte”, sustentou.
O peemedebista disse ainda que a eleição da nova comissão provisória do PP “não tem o menor valor jurídico”. “O estatuto do PP determina que, em caso de afastamento do presidente do partido, cabe à direção nacional escolher o novo presidente”. De acordo com Henrique, o senador Francisco Dornelles já avisou que vai intervir novamente no diretório potiguar para “desmanchar” a eleição de Benes Leocádio.