Garibaldi Filho recusa convite feito por Iberê
Publicação: 26.03.2010
O senador Garibaldi Filho recusou o convite feito pelo vice-governador Iberê Ferreira para integrar a chapa do PSB no pleito de 2010. A proposta do candidato ao Governo, exposta ontem na edição da TRIBUNA DO NORTE, era o PMDB indicar o nome para o Senado, no caso Garibaldi Filho, e o PT ficaria com a escolha do candidato a vice. “Gostaria muito de atender ao convite de Iberê. Já militamos muito no MDB, quando esse partido foi fundado no Rio Grande do Norte. Mas eu tenho uma preferência por Rosalba Ciarlini. A essa altura não tenho condições de atender ao convite (de Iberê)”, respondeu Garibaldi Filho.
Sobre a nota pública que divulgou, na qual convida o deputado federal Henrique Eduardo Alves para ingressar na aliança com o DEM, o senador peemedebista admite que também não tem certeza se essa seria a solução mais adequada para o deputado federal do PMDB garantir a reeleição. “Quando fiz aquela convocação, fiz para que ele pudesse, justamente, estudar o que seria melhor não apenas para minha candidatura”, comentou o senador.
Ele analisou que o maior problema do PMDB, hoje, está na coligação proporcional. “Na majoritária (a aliança com outros partidos) é apenas um apoio. Mas na proporcional você tem que somar votos, fazer o quociente”, frisou. Garibaldi Filho foi incisivo: “não tenho convicção se essa ou aquela coligação seria a melhor para a proporcional do PMDB”.
Coligação
Em Brasília, os líderes do PMDB, deputado federal Henrique Eduardo Alves, do PR, deputado federal João Maia, e do PT, deputada federal Fátima Bezerra, estiveram reunidos para discutir as composições de aliança proporcional na fase pós-resposta do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte com as regras para o pleito. A grande dificuldade encontrada pelas legendas, nesse momento, é a obrigatoriedade das coligações para deputado estadual e federal terem a mesma composição.
“Combinamos que só vamos decidir alguma coisa quando Iberê voltar. Penso que foi um freio de arrumação forte (a decisão do TRE) e vamos conversar com Iberê. A posição mais confortável para Henrique (Henrique Eduardo Alves, presidente estadual do PMDB) é ficar com Iberê Ferreira. Evidente que a gente tem que dar conforto para o PMDB”, comentou o deputado João Maia.
Ele foi mais além e disse: “a hora é de sentar e ler “Perdas e Ganhos””, disse, bem humorado.
O deputado federal João Maia fez questão de ressaltar que o direcionamento do PR será definido por ele e pela executiva nacional. “Quem libera sou eu e a direção do PR”, destacou ele, em uma referência a insinuações de que a governadora Wilma de Faria não iria liberar o PR para deixar a base da candidatura de Iberê Ferreira.
Antes da decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte obrigando a semelhança de coligações para deputado federal e estadual, o PR e o PMDB haviam anunciado a composição para proporcional. No entanto, essa aliança, com as regras definidas pelo TRE, só poderia ser feita caso PR e PMDB estejam unidos na majoritária. Ou seja, o PR teria que deixar o palanque de Iberê Ferreira e fazer aliança apenas para o Senado com Garibaldi Filho.
Sobre a nota pública que divulgou, na qual convida o deputado federal Henrique Eduardo Alves para ingressar na aliança com o DEM, o senador peemedebista admite que também não tem certeza se essa seria a solução mais adequada para o deputado federal do PMDB garantir a reeleição. “Quando fiz aquela convocação, fiz para que ele pudesse, justamente, estudar o que seria melhor não apenas para minha candidatura”, comentou o senador.
Ele analisou que o maior problema do PMDB, hoje, está na coligação proporcional. “Na majoritária (a aliança com outros partidos) é apenas um apoio. Mas na proporcional você tem que somar votos, fazer o quociente”, frisou. Garibaldi Filho foi incisivo: “não tenho convicção se essa ou aquela coligação seria a melhor para a proporcional do PMDB”.
Coligação
Em Brasília, os líderes do PMDB, deputado federal Henrique Eduardo Alves, do PR, deputado federal João Maia, e do PT, deputada federal Fátima Bezerra, estiveram reunidos para discutir as composições de aliança proporcional na fase pós-resposta do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte com as regras para o pleito. A grande dificuldade encontrada pelas legendas, nesse momento, é a obrigatoriedade das coligações para deputado estadual e federal terem a mesma composição.
“Combinamos que só vamos decidir alguma coisa quando Iberê voltar. Penso que foi um freio de arrumação forte (a decisão do TRE) e vamos conversar com Iberê. A posição mais confortável para Henrique (Henrique Eduardo Alves, presidente estadual do PMDB) é ficar com Iberê Ferreira. Evidente que a gente tem que dar conforto para o PMDB”, comentou o deputado João Maia.
Ele foi mais além e disse: “a hora é de sentar e ler “Perdas e Ganhos””, disse, bem humorado.
O deputado federal João Maia fez questão de ressaltar que o direcionamento do PR será definido por ele e pela executiva nacional. “Quem libera sou eu e a direção do PR”, destacou ele, em uma referência a insinuações de que a governadora Wilma de Faria não iria liberar o PR para deixar a base da candidatura de Iberê Ferreira.
Antes da decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte obrigando a semelhança de coligações para deputado federal e estadual, o PR e o PMDB haviam anunciado a composição para proporcional. No entanto, essa aliança, com as regras definidas pelo TRE, só poderia ser feita caso PR e PMDB estejam unidos na majoritária. Ou seja, o PR teria que deixar o palanque de Iberê Ferreira e fazer aliança apenas para o Senado com Garibaldi Filho.