segunda-feira, 8 de março de 2010

Publicação: 08.03.2010

A Ópera Bufa – a peça

O que acontece nas Prefeituras, aos olhos incrédulos do povo, é uma dolorosa farsa.
Para escutarmos tal programa que escutamos nos domingos dominicais etc, aconselha-se prevenir-se com saquinhos, tipo aqueles para eventuais enjôos em vôos.
Uma ópera bufa com jogo de encenação, prospecção, malversação não só do patrimônio do povo, mas também do voto confiado…
São episódios nojentos
Objeções adjetivadas
Clima selvagem de desespero
Será que há algum – ainda – argumento pueril?
Está faltando paletó para cobrir a ética deste nobre "político" entre aspas em ação.
Político de paradoxos e de interesses abissais
Política excursionaria
Discursos e pronunciamentos de salivas escusas
No mau uso do nome de Deus e do seu filho em vão...
De apelos enfadonhos, popularescos e de mau gosto.
Às favas com os escrúpulos
Às favas com os princípios básicos da ética, qualquer que seja na política…
Relações incestuosas entre o poder e poder…
Violação dos direitos individuais do povo…
Acúmulo de contencioso de escândalos
A cada dia um novo escândalo bate à sua porta... E fica por isso mesmo.
Políticos que são públicos, mas só pensam nos interesses privados
De José a Mané, tramando às sombras para ver os adversários eviscerados
Um baú de malfeitorias
Fios e fios de novelos nefastos
Hemorragia política em estado praticamente terminal
Conjunto de barganhas cavernosas e cabeludas…
Excluindo suas exceções, elementar – apesar de desacreditar, elas existem sim.
E o povo assistindo a tudo como ilustre apedeuta, que até tem a capacidade de se indignar, mas não tem a coragem e a disposição de reagir, de bradar seus direitos, de gritar e exigir o desvelo com a coisa pública, com o voto confiado…
É, em que tudo isso vai parar?
Ou seria melhor parar tudo? ?
Talvez os dois, talvez nenhum, talvez nada, talvez deixar com está…
É, sei lá…
E quem sabe… sabe…