Henrique Meirelles confirma saída do Banco Central
HENRIQUE MEIRELA |
PUBLICAÇÃO: 24.11.2010
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, confirmou há pouco no Senado que não ficará à frente da instituição no futuro governo da presidente eleita, Dilma Rousseff.
Desde 2003 no comando do BC, Meirelles deve permanecer no cargo até o dia 31 de dezembro, quando termina o governo Lula.
A confirmação da saída foi feita no início da audiência onde Meirelles foi convidado junto com dirigentes da Caixa Econômica para falarem sobre o rombo de R$ 2,5 bilhões do banco de Silvio Santos, o Panamericano.
“A minha intenção e objetivo eram, e são, concluir o meu trabalho juntamente com o presidente Lula”, ressaltou Meirelles.
“Regras de boas praticas de governança de Bancos Centrais aconselham que um presidente de Banco Central não fique mais do que dois mandatos, que no Brasil coincide com o mandato do presidente da Republica. Portanto, é o momento adequado para encerrar a missão”, acrescentou.
O mais cotado para assumir a vaga de Meirelles no BC é Alexandre Tombini, diretor de Normas da instituição.
Antes de entrar para o BC, em 1999, Tombini foi coordenador de análise internacional do Ministério da Fazenda e assessor especial da Casa Civil no governo de Fernando Henrique Cardoso.
Tombini, que é formado pela Universidade de Brasília e PHD pela Universidade de Illinois, também atuou como representante brasileiro no Fundo Montetário Internacional (FMI), em Washington, Estados Unidos.
Após passagem pelo FMI, em 2005, voltou ao Brasil e foi indicado para a diretoria do BC.
Além de Tombini, também devem ser confirmados, no dia de hoje, o nome de Miriam Belchior para o ministério do Planejamento e a permanência de Guido Mantega no ministério da Fazenda.
O anúncio oficial da nova equipe econômica deve ser feito no final da tarde por Dilma.
DEU NO RICARDO NOBLAT DE O JORNAL O GLOBO