Saída de Teixeira pode ser definitiva
RICARDO TEIXEIRA |
PUBLICAÇÃO:
09.03.2012
Oito dias após garantir que cumpriria o mandato, previsto
para até 2015, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF),
Ricardo Teixeira, enviou mensagens aos presidentes das federações estaduais de
futebol comunicando "afastamento temporário para cuidar da saúde". O
prazo de afastamento estabelecido pelo estatuto da entidade é de 60 dias, mas
desta vez seu desligamento pode ser para valer. Teixeira é alvo de graves
acusações, na Fifa e em tribunais europeus, e sua renúncia ao cargo pode
encerrar os processos no exterior, como já ocorreu com seu ex-sogro, João
Havelange. Em seu lugar assume José Maria Marin, vice mais velho e escolhido
pelo mandatário. Até a assembléia geral extraordinária realizada em 29 de
fevereiro, no Rio de Janeiro, era cogitada a renúncia do dirigente, há 23 anos
comandando a CBF. Com saúde e a reputação debilitadas, ele parecia não ter
outra saída senão a renúncia, mas decidiu continuar. Passada pouco mais de uma
semana, ele se afasta temporariamente, em princípio, como em 2001, quando se
viu investigado por Comissão Parlamentar de inquérito no Congresso.
POSTADO POR CLAUDIOHUMBERTO.COM.BR