"Outras operações como a Richter virão", afirma delegado...
Superintendente da PF, Marcelo Mosele, endossa que a Força Tarefa montada para a operação não tem data para término de ação.
Publicação:03.02.2010Outras operações como a Richter, deflagrada nesta quarta-feira (4), virão. É o que garante o superintendente da Polícia Federal, delegado Marcelo Mosele. Segundo ele, a Força Tarefa articulada entre o Ministério Público, o Ministério da Previdência e o Polícia Federal, foi montada sem data para término de ação. “A Richter não foi uma operação isolada”, enfatiza.
A operação Richter desarticulou duas quadrilhas especializadas em fraudar benefícios previdenciários nas cidades de João Câmara e Poço Branco, no interior do Rio Grande do Norte. Já estão detidos os 12 fraudadores, incluindo o funcionário da Previdência Social que coordenada os golpes.
“Esta foi a prova de que o INSS corta da própria carne”, afirma Marcelo Mosele. A operação foi a primeira do tipo realizada na Grande Natal. Uma semelhante já havia sido deflagrada em Mossoró, sendo a Richter a segunda em todo o estado do RN.
As investigações tiveram início há cerca de um ano, e a Força Tarefa verificou que a ação das quadrilhas consistia na concessão fraudulenta de benefícios de aposentadoria, salário-maternidade e auxílio-doença. Eram utilizados documentos falsos em nome dos sindicatos dos trabalhadores rurais de João Câmara e Poço Branco.
Segundo Mosele, os fraudadores captavam os interessados em fraudar o INSS e os obrigavam a contrair empréstimos consignados em folha entre R$ 400 e R$ 2.500 e repassar o dinheiro às quadrilhas. “Assim, as pessoas ficavam presas aos aliciadores”, acrescenta o delegado.
Foram registrados apenas 33 benefícios fraudados, mas o prejuízo à Previdência chegou a R$ 97.000,00, com prejuízo total estimado em mais de R$ 4 milhões.
A operação foi chamada de "Richter" em razão da escala que mede a intensidade de terremotos, comuns nas cidades de João Câmara e Poço Branco
A operação Richter desarticulou duas quadrilhas especializadas em fraudar benefícios previdenciários nas cidades de João Câmara e Poço Branco, no interior do Rio Grande do Norte. Já estão detidos os 12 fraudadores, incluindo o funcionário da Previdência Social que coordenada os golpes.
“Esta foi a prova de que o INSS corta da própria carne”, afirma Marcelo Mosele. A operação foi a primeira do tipo realizada na Grande Natal. Uma semelhante já havia sido deflagrada em Mossoró, sendo a Richter a segunda em todo o estado do RN.
As investigações tiveram início há cerca de um ano, e a Força Tarefa verificou que a ação das quadrilhas consistia na concessão fraudulenta de benefícios de aposentadoria, salário-maternidade e auxílio-doença. Eram utilizados documentos falsos em nome dos sindicatos dos trabalhadores rurais de João Câmara e Poço Branco.
Segundo Mosele, os fraudadores captavam os interessados em fraudar o INSS e os obrigavam a contrair empréstimos consignados em folha entre R$ 400 e R$ 2.500 e repassar o dinheiro às quadrilhas. “Assim, as pessoas ficavam presas aos aliciadores”, acrescenta o delegado.
Foram registrados apenas 33 benefícios fraudados, mas o prejuízo à Previdência chegou a R$ 97.000,00, com prejuízo total estimado em mais de R$ 4 milhões.
A operação foi chamada de "Richter" em razão da escala que mede a intensidade de terremotos, comuns nas cidades de João Câmara e Poço Branco